quinta-feira, novembro 23, 2006

Leaving.br

Não querendo suscitar ódios de morte, venho no entanto avisar que vou, mais uma vez, fugir para o meu santuário, para o único sitio onde consigo relaxar à séria, para o meu querido Brasil.
Tenho lá os meus golfinhos à espera, cocos, sol, mar e tudo mais o que poderia desejar, incluindo o meu G.
Espero que por cá o tempo melhore...
Até ao meu regresso, take care.

I Love Matilde

terça-feira, novembro 21, 2006

Cat Antoinette

Acho uma piada às pessoas.Vão ver aquelas porcarias cómicas do Ben Stiller e outras banhadas do género e depois dizem mal dos verdadeiros bons filmes.
Digo isto porque, como sempre, dizem-me mal dos filmes e depois vou ver e gosto imenso.
Ainda bem que não ligo nenhuma ao que os outros dizem.
Foi o caso do Brokeback Mountain, e agora do Marie Antoinette.
O filme é excelente.Talvez até melhor do que o Lost in Translation.
A história já é conhecida, mas está contada com uma visão feminina, o que a torna sobretudo diferente e interessante.
Pequenas coisas que só uma mulher consegue apresentar de forma séria e às vezes caricata.
Nunca fui grande fã da Kirsten, mas há que convir que ela está excelente e tem ar de Austríaca.
Aliás todos os actores estão óptimos,sobretudo o Capitão Fersen (as mulheres vão perceber depois de verem o filme).
O guarda roupa é soberbo, original, e tem uma private joke gira, que não vou contar.
É um filme grandioso mas simples e despretensioso, que mistura o clássico com o moderno na excelente banda sonora.
O facto de ela ter os genes, a educaçao e vivência com o pai concerteza terão ajudado, mas acho que vai ser, ou já é, uma grande realizadora.
Foi um filme que me fez pensar em várias coisas.
Na condição feminina e a sua eterna "solidão", nas grandes mudanças dos tempos, nas desigualdades sociais e suas consequências, no prazer de dançar, comer bolos, beber champagne, e quem sabe até, beijar suecos giros...
E um grande filme a não perder.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Blondie for a While

quarta-feira, novembro 15, 2006

Cat Grenouille

Ontem fui ao Carrefour fazer umas compras.Quando acabei, ainda o G estava no transito, as usual, e eu fiquei a deambular por uma grande superfície, o que é sempre agradável e dá azo a boas ideias.
Fui para a secção de cosmética,ver uns makeups e outras porcarias do género, das quais sou muito adepta.
Quando acabei, o G continuava no transito, e resolvi então, já em desepero experimentar perfumes.
Nunca comprei nenhum perfume de supermercado e não tenho nada contra quem compra, só pena mesmo, depois do que me aconteceu.
Pus um num pulso -Dream By Céline Dion- outro no outro pulso -Wonder By Antonio Banderas-, e mais um ou outro, cujo belo nome não me recordo agora, nos lados do pescoço.
Foi automático, começei a ficar enjoada, tonta e com fortes dores de cabeça.
Quando o G chegou eu parecia um gambá semi morto a querer fugir dali.
O caminho para casa, que é de cinco minutos de carro, foi traumatico.Mesmo.Mal conseguia conduzir com aquela arma química em mim.
Entrei em casa a correr directamente para o duche, onde tive que me esfregar ávidamente para tirar aquele cheiro a detergente para o chão misturado com uma pinga (a tal amiga do Robert) de fruta podre, para tentar,sem qualquer sucesso, disfarçar a coisa ruim.
Agora percebo porque é que os perfumes são uma roubalheira, e também porque é que nunca gostei do Banderas e da Dion.
Meu rico CK.

terça-feira, novembro 14, 2006

Congratulations RA!

quinta-feira, novembro 09, 2006

Sleeping Beauty

Já se sabe que há muitas coisas que nos distinguem dos outros países pela negativa,e já sei que estou sempre a bater na mesma tecla, mas ao andar pelas ruas de Lisboa mais vezes e mais cedo do que costume, deparei-me com uma triste realidade.
Não há gajos giros!
E não estou só a falar do executivo, que tem mais do que obrigação de estar minimamente apresentável.
Os polícias, os bombeiros, os taxistas, os empregados, os desempregados, todos basicamente.
Nada de jeito.
Quando estive em Milão até entortava os olhos com a quantidade de caras esculpidas na perfeição e cabeleiras fartas que por lá andavam, para não falar na boa educação e cavalheirismo.
Até os taxistas eram giros.E isso deve ser caso único no planeta.
Em NY os polícias eram giros e simpáticos, houve até um que se meteu com a minha irmã.
Cá nem falar sabem.
É só carecas nesta terra, vá se lá saber porquê, mas é só carecas.
Mas podiam ser carecas e tentar ir ao ginásio e vestirem umas roupas giras.
Mas não, carecas, gordos e desdentados.
E os que têm uma cabeleira farta, fazem questão de ir ao barbeiro rasca da esquina cortar o cabelinho à Cavaco Silva.E depois admiram-se.
Façam pela vida!Arranjem-se!Comprem roupas giras e sexy.Deixem crescer o cabelo e já agora a barba!Mandem os barbeiros à mierda.
E até há muita miúda gira e sexy a deambular, mas a única coisa que vi foi, feios, porcos e maus.
À noite, ainda vão aparecendo umas coisas, mas também são tão convencidos que perdem logo o interesse.
De dia niente.
Será que ainda estavam todos a dormir?

quarta-feira, novembro 08, 2006

Marrakesh

segunda-feira, novembro 06, 2006

Shut Down

Cada pessoa ambiciona possuir uma qualidade ou virtude que sabe ser praticamente impossível, devido à imcompatibilidade com a sua natureza.
Eu sei bem qual é que quereria.
Não sei se é muito diferente daquilo que procuram a maior parte das pessoas, mas calculo que sim.
Eu adorava ter o poder da abstracção.
Adorava mesmo.Talvez por ser algo que por feitio não concebo, mas que pesa diáriamente, tendo às vezes consequencias indesejáveis.
Deve ser tão bom poder abstrair e pronto.
Finito.Kaput.Maravilha.Siga.
É quase como conseguir desligar o cérebro, mas de uma forma consciente.
Pode ser que com a idade isto vá lá.
Não me parece, mas pode ser.
Vou manter a esperança.
É que isto de estar constantemente preocupado com os outros é bonito mas muito cansativo.
Só gostava de saber se é recíproco.
Dúvido.

domingo, novembro 05, 2006

Congratulations Tarek!

sexta-feira, novembro 03, 2006

Never say Never

Como diz a minha querida mãezinha, a vida é cheia de supresas.
Mas há muitas pessoas que têm a mania de dizer, eu nunca isto, nunca aquilo, como se pudessem controlar todo o seu universo com um remote control.
Pois fiquem sabendo, nunca digam nunca, e preparem-se para ter muitas supresas.
Boas e más.
Eu, prefiro estar preparada até para me surpreender até a mim própria, porque quando perdemos essa capacidade, é o fim da picada.
E uma bela seca também.

quarta-feira, novembro 01, 2006

F & I