terça-feira, março 28, 2006

Swimming with Doplhins

terça-feira, março 21, 2006

The Samba Escape

Não há remedio, ao fim de um tempo na parvólandia, tenho que fugir para terras de Vera Cruz, essa amiga que tanto prezo.
Claro que só agora acabei de fazer a mala, onde enfiei um numero record de trapos que não irei utilizar, mas que ando a guardar para toilettes on the beach.
Parece que a previsão é de alguma chuva, mas como a média é de 32º, acho que hei de dar pelo menos, uns mergulhitos valentes, aliás, vamos ver se é desta que começo a ter aulas de surf (duvido mas pronto...).
Posto isto e dado que vou ter que me levantar mais cedo do que o habitual, vou me enfiar nos lençois, deixando a promessa de enviar notícias frescas do meu maravilhoso Brasil.

quinta-feira, março 16, 2006

The Russian Experience

terça-feira, março 14, 2006

To Dump or To be Dumped, That is The Question.

Irrita-me estar tantas vezes a olhar para o computador e não ter nada de jeito para escrever e depois cada vez que saio à noite tenho duzentas ideias para posts, das quais nunca me lembro no dia seguinte.
Tenho mesmo que começar a sair com posts it, ou com um daqueles gravadores de bolso.
Bem, a questão é que, as conversas mais giras e mais interessantes normalmente acontecem com algum alcool no sangue, se calhar porque as pessoas estao mais descontraídas, ou porque dizem mais o que lhes vai na alma, sem pensarem trinta vezes antes de abrirem a boca, dando origem a temas mais reais e espontaneos.
Isto, porque tive uma conversa as quatro da manha, com um amigo meu que se separou recentemente, sobre o que é que é pior, largar alguém ou ser largado.
Ele achava que era pior ser largado, eu o contrário.
Sempre achei que acabar com alguém, coisa que já fiz algumas vezes, acarreta todo um peso e uma responsabilidade, que eu pessoalmente, não gosto muito de ter, a não ser que me enganem, ou que tenha a certeza que esteja tudo acabado (acabado mesmo!não é semi-acabado).
Isto porque para mim, não há coisa pior do que o arrependimento.
Já experimentei e não quero nunca mais ansiar a volta de algo que já não volta, por burrice minha.
A grande vantagem de acabarem conosco é que começa por ser muito mau, com um valente golpe no ego, o que é lixado, depois ficamos de rastos e andamos algum tempo a bater com a cabeça nas paredes, mas em última análise a decisão não foi nossa, portanto não havia nada a fazer, e entao,não há auto recriminação nem flagelo, e é como uma sentença de morte, fica finalizado o assunto, já agora à francesa, com guilhotina, rápido e indolor.

domingo, março 12, 2006

Boys will be Boys

quinta-feira, março 09, 2006

Lets Celebrate Nothing!

As mulheres são otárias.
Durante milhares de anos deixaram que fizessem delas espécie de segunda categoria, coisa que ainda acontece em muitos países - ditos desenvolvidos -, deixaram que mandassem nelas e calaram-se quando lhes levantaram a voz, limitando-se a viver para procriar e criar um monte de filharada, que mal podiam, saíam de casa para não mais voltar.
Tudo isto só tem um culpado, e esse somos nós mesmas, mulheres.
Pode parecer estúpido, mas esta temática homem versus mulher, veio-me á cabeça quando tinha vinte ou mais homens completamente histéricos, hoje em minha casa a gritarem: "Ninguém para o Benfica olé!" em harmoniosa desafinação.
Simplesmente bateu-me.
Os homens arranjam sempre temas e merdas para se unirem, mesmo que numa união supérflua e inconsequente, mas a verdade é que não há uma equivalência temática para as mulheres.
E porquê?
Talvez porque as mulheres sejam mais dependentes dos homens..(não me parece), talvez porque as mulheres não consigam estar umas com as outras a beberem umas jolas e a dizerem palavrões por nada, ou talvez porque ninguém arranjou algo que nos una verdadeiramente ao ponto de nos marimbarmos no namorado ou marido e filhos, e sairmos á rua festejar freneticamente como se não houvesse amanhã.
Facto é que estamos a ser prejudicadas, e eles acabam sempre por se divertir mais, coisa que me dá algum galo, sobretudo porque temos que ser coniventes com a merda do futebol.
Portanto caras leitoras, há de chegar o dia em que nos juntaremos todas em minha casa a ver filmes e series femininas ou outra coisa qualquer, e depois vamos todas para a night embebedarmo-nos violentamente para festejar o desfecho romantico do filme ou outra coisa qualquer que não interesse absolutamente nada de nada.

quarta-feira, março 08, 2006

Friends

domingo, março 05, 2006

Brokeback Minds

Cada vez mais tento ir ao cinema sem falar com ninguém antes sobre o filme, não leio críticas e dispenso ver trailers que me contem tudo.
Este método consiste sobretudo em ter a cabeça completamente limpa antes de absorver o filme e assim apenas ter a minha opinião, sem influências alheias.
Infelizmente, nem sempre consigo fazer isto, porque em jantares ou simples conversas, as pessoas adoram contar ou dar a sua opinião, mesmo depois de saberem que odeio isso.
Desta vez aconteceu com o tão falado "Brokeback Mountain", pois infelizmente, não consegui ir ver quando estreou e acabei por ouvir muita coisa sobre o filme.
A maioria das pessoas não tinham gostado e tinham achado uma seca, resumindo o filme a comentários inteligentes como, dois maricas lá na montanha a comerem-se um ao outro etc.
Enfim, lá fui com alguma expectativa, pelas oito nomeações e também por adorar o Ang Lee em trabalhos como "A tempestade de gelo" e "O tigre e o dragão".
Só posso dizer que tenho pena de viver num mundo onde há tanta cabeça onde a única coisa que corre lá dentro é ar.
O filme é excelente do príncipio ao fim, obviamente que é lento, e só assim poderia ser, dada a sua historia.
Quem quiser um filme de acção tem por aí muita merdalhoca por onde escolher.
É um filme interessante, cativante, profundo e sensibiliza qualquer pessoa que tenha algum interior e perceba alguma coisa sobre paixão e amor, independentemente de ser entre dois homens.
Ao fim de 20 minutos já é perfeitamente indiferente o tema ser polémico, o que interessa é que é um filme espectacular ao qual deveriam negar entrada a mentecaptos que não conseguem olhar verdadeiramente para as coisas para além daquilo que lhes poem á frente, e cuja opinião já esta pré formada como estereotipo social definido no seu cortex robótico e previsível.
Estas pessoas não merecem ver este filme.
É sem dúvida um dos meus preferidos de sempre e os actores estão simplesmente brilhantes e comoventes.
Espero que hoje ganhem todos os prémios.
Ang Lee és o maior.

Take me Back to those Long Hot Summer Nights

quinta-feira, março 02, 2006

Dont break my Balls!

Na noite deste último ( infelizmente não o último de vez) jogo do Benfica no domingo, resolvi ir calmamente ao supermercado fazer um abastecimento, pensando acertadamente que aquilo estivesse às moscas e poderia então estar em paz e sossego, dado o apego do tuga a essa coisa "divina", à qual ainda não recebi chamamento, intitulada futebol.
Após ter comprado quase tudo, resolvi ir por último e dado que aquilo também já estava mesmo a fechar, à padaria interna onde costumo comprar umas miniaturas de croissants com tamaras e bacon.
Ora esta padaria não é self service, normalmente tira-se uma senha, o que até é compreensível, pois donas de casas malucas e executivos cansados, devem esgatanhar-se diáriamente por pastelaria do pingo doce.
Mas, na minha cabeça politicamente incorrecta, e dado que apenas estava eu e mais um macaco no estabelecimento inteiro, não tirei a dita.
Simplesmente disse:
- Boa noite, eram 6 croissants....
- Qual é o numero da sua senha?
- Senha?
- Sim senha..
- Senha com numero?
- Sim, qual é o seu numero?
- Mas não sei se reparou que só estou eu aqui...(num raio de 1km!)
- Tenho que chamar o numero
- Pois, mas não vou tirar senha nenhuma porque não está aqui mais ninguém..
- Pois, mas é regra..
- Pois, mas é uma regra estupida, percebe?!
- São regras que tenho que seguir
- Bem,vai me dar os croissants ou tenho que matar alguém?
- Então diga lá...
- São seis croissants com tamara e bacon..
Esta ficou no meu ranking das conversas mais estupidas que já tive até hoje!
Há pessoas que nunca irão progredir na vida por estarem agarradas a regras de merda que têm incutidas na cabeça e simplesmente não conseguem sair delas, embora o cenário seja outro que não o habitual.
Este era um coitado, cujo o cérebro não acompanha, mas o pior são todas as merdas de senhas que continuam a serem pedidas na nossa cabeça antes de avançarmos e partirmos a loiça toda.