segunda-feira, outubro 27, 2008

In a Galaxy far far away....


sexta-feira, outubro 24, 2008

Good Vibes nº54637364836383746483839

Ao contrário de muito boa gente que para aí anda. Esses ressabiados de merda que se alimentam da miséria alheia.
Independentemente da minha vida estar uma nódoa, digna de Silit Bang, fico sempre satisfeita de ver alguém feliz.
Vou tirar uma senha para ver se chega a minha vez.

terça-feira, outubro 21, 2008

Worldlimia

Sinto que engoli mundo e agora ando a vomita-lo aos poucos.
E sabe-me bem.

domingo, outubro 19, 2008

For someone who has nothing to complain about,I'm pretty good at it.



terça-feira, outubro 14, 2008

Let it be

Já há algum tempo que ando com vontade de escrever sobre o casamento entre Gays.
Já escrevi anteriormente o que penso sobre a adopção.
Entretanto aconteceu o que aconteceu, lamentavelmente. E confesso que fiquei algo surpreendida com o nosso Primeiro ( mais ainda se é que é possivel).
Agora...o que me preocupa mais do que o sim ou não, que inevitavelmente irá passar a sim, seja daqui a quatro ou dez anos, é a convicção que o Estado e as pessoas em geral teem de que se podem intrometer na vida dos outros como se algo desta lhes pertencesse. Não pertence.
É que o casamento Gay é equivalente a outras questões que a nínguem cabe decidir a não ser a quem diz respeito.
E como dizia uma Stand-up "Let them be miserable like everyone else that is married!".
Que raio!
Deixem as pessoas viver. Deixem as pessoas fazer o que lhes apetece. Larguem a mesquinhice que já não se aguenta.
Ou como diz o MEC "...casar é só foder? ou com quem se fode? parece.".
E quem já foi casado sabe bem que não é. Eu nem sou grande apologista do casamento, mas quem sou eu para dizer a alguém se deve ou não casar? E sem me pedirem sequer opinião.
Tal como o Estado não pode opinar sobre preferencias sexuais. Não pode.
E se fosse ao contrário? E se o mundo fosse (se calhar já o é) maioritariamente GAY e proibissem o casamento Hetero?
Gostavam?

sexta-feira, outubro 03, 2008

Against all Odds

As vezes olho para a vida de certas pessoas.
Em que tudo supostamente "bate" certo.
Tudo no seu devido tempo. Tudo conforme planeado.
Universidade, namoro, casamento, filhos. Certezas e mais certezas. Modelos sociais de felicidade.
And I wonder...
Porque tudo na minha vida foi fora de tempo. Nada nunca foi muito certo. Nem eu nunca o quis.
Talvez porque eu não tenha bem a certeza de nada. Só da morte.
Nunca tive um plano que fosse. Talvez para um mês máximo. Nunca me apeteceu pensar a longo prazo. Não gosto de longos prazos.
Até comida com logo prazo de validade me faz impressão.
Mas de facto faz algum sentido ter um plano, ter objectivos de vida.
Ou não? é melhor tudo ao calhas?
Que será será?
Não sei.
Nunca consigo olhar e perceber bem se alguém é mesmo feliz ou não.
E não deveria ser óbvio? Não deveria estar estampado na face? O rosto da felicidade?
E é algo que me perturba. Porque acho que para se ser feliz é preciso coragem e determinação estoica mas invertida pelo que o seu objectivo é emocional.
Ou então é preciso ser-se sortudo, o que é muito raro.
E não é fácil lá chegar.
A busca objectiva da felicidade faz -me lembrar um atleta de alta competição.
Anos e anos a praticar. Horas e horas de sacrificio. Tudo o resto é secundário senão indiferente. Dez anos depois, chega o derradeiro momento.
Ou é uma grande vitória ou é a desilusão total.
E depois de receber a medalha de ouro? Vive feliz para sempre?
Ou olha para trás e vê que o seu rígido percurso não lhe permitiu viver todos os bons momentos da vida a que tinha direito e que os desperdiçou por um "objectivo" e uma filosofia rígida?
Será que eu sou como aquela história do homem a guiar em contramão que pensa que estão todos a vir contra ele?
Provavelmente.