terça-feira, setembro 30, 2008

The colour of life

A minha filha nao percebeu muito bem quando lhe disse que tinha ficado deprimida por ter morrido o Paul Newman.
" A mã não o conhece de lado nenhum!"
Pois é...De facto nunca fomos apresentados. Infelizmente.
Tentei explicar-lhe que fazia parte da minha vida através dos filmes, do impacto que teve no meu imaginário durante anos a fio.
E por isso, sim, era como se o conhecesse.
Acompanhei a sua vida desde miuda. Acompanhei e acompanho ( com muita dedicação e afecto) a vida do seu eterno copincha Robert Redford.
Acompanhei a morte do seu filho. A fundação que fez em seu nome, da qual já sairam 200 milhoes de dólares para miudos deficientes.
Acompanhei ao longe, mas ao perto.
Quem ama cinema sente que conhece os seus actores preferidos.
E chora quando eles morrem.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Shitcoms

A vida por si só torna-se cansativa e repetitiva.
Será que é preciso massacrar os desgraçados que só teem 4 canais?
Eu tenho uns cem e muitas vezes nao dá nada de jeito. Nada.
Mas não há vez que não ponha na Sic e não esteja a dar o CSI.
Alguém ainda aguenta ver mais daquilo? Alguém ainda quer saber do Horatio e da parola loura? Até o Las Vegas que é o melhor ou o sinistro NY, já não se aguenta.
Chega desta merda.
Nâo me interessa, quem fez o quê a quem e porquê..
Obsoleto!
Quanto ao LOST, por favor... e começou tão bem.
Agora é vê-los com barcos, casas, telefones e arrastam, arrastam a história ridiculamente.
Fiquem lá!
Não é o sonho de toda a gente ir morar para uma ilha?
Ainda por cima há dois ou tres gajos bastante giros. Mais do que nas minhas redondezas.
E porque é que eles nunca dão um mergulho e aproveitam para nadar, apanhar sol e descansar um bocado?
Querem voltar para o escritório é? enfim...
Outra série péssima, Desperate Housewives. Não tem ponta desde o primeiro espisódio.
Não é comédia, não é drama. Não tem substancia. Não é nada.
Só umas parvinhas enfiadas nas casas umas das outras com umas tricas dignas de alfama. Sem ofensa ao bairro lisboeta.
Já vai na quarta ou quinta season. O mundo que temos. Nice.
E para acabar, as piores de todas. House e Anatomia de Grey.
Quem é que quer ver o que se passa num hospital? Gente acamada em agonia e sofrimento.
Com um médico arrogante, idiota, a gozar sarcásticamente com a cara dos desgraçados que estao a morrer e a falar mal aos médicos etc?...great! Que giro e interessante.
Tão bom ver doenças novas. Mal posso esperar pela proxima. E o plot muda imenso de episódio para episódio.
E a Anatomia de Grey?
Com a péssima e feiosa principal enrrugada actriz, sempre com a mesma cara angustiada e o ex teenager moviestar que achava que já nao sairia da cepa torta, Patrick Dempsey, que é giro de facto, mas não tem carisma, nem graçinha nenhuma, só mesmo um sorriso giro. Bom para anuncios de pasta de dentes. E também anda por lá uma japa sempre neurótica que nunca lhe vi esboçar sequer um sorriso naquela tromba. Dramalhão fatela. Mais vale ver uma novela manhosa da TVI.
Se eu soubesse que gostavam tanto deste cenário macabro, começava a levar excursoes nas minhas recentes e frequentes idas a hospitais e ainda ganhava uns belos neuros.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Get a LIfe!

Relativamente ao comentário à foto , queria apenas dizer que não me importo nada que critiquem este blog. Podem vir cá dizer que é uma bela merda, que eu não sei escrever, que não tem interesse zero.
Mas já agora, eu ponho as fotos para dar uma graça e uma vivacidade.
Para mostrar um pouco mais de mim, dos meus amigos, de coisas que eu acho engraçadas e porque me apetece.
Lá está, não saõ fotos artísticas nem o pretendem ser. Mas pelo menos poem uma cara nos textos.
E já agora, eu quando critico alguém, identifico-me. Portanto há que ter tomatoes ou tomatos.
E se não gostam do blog tb há uma soluçao simples.
Não venham cá. Never again ok?
Eu quando disse que tinha visto blogs pretensiosos, não fui lá chatear os ditos. Não fui lá ofender os seus textos, e muito menos anonimamente.
Capisce?

quinta-feira, setembro 11, 2008

Do not disturb!

Há tanta coisa que me intriga neste mundo assolapado de loucos.
Mas algumas cenas do quotidiano merecem um destaque pela sua profunda relevancia.
Esta é uma delas de certeza.
Porque é que as pessoas entram sem bater, numa casa de banho pública?
Ou tentam entrar forçando ligeiramente a porta, muito lançadas, mesmo com esta devidamente trancada?
Será quer algum ser com cérebro quer arriscar-se a ver outro a ............... ?
É um fetiche? Se é, o meu Brrrrrrrrrrq!
É que já me tem acontecido muitas vezes e realmente não percebo. Se calhar porque até o conceito de WC público me arrepia. Partilhar a minha intimidade mais primitiva com pessoas que nunca vi e nunca mais voltarei a ver thank god, não lembra.
O meu lema é: Um ser humano, uma casa de banho!
E se a porta está trancada não será óbvio que está lá alguem?
Não será óbvio que é um momento que não deve ser interrompido violentamente sobretudo por um estranho?
E depois lá resolvem bater timidamente, e temos numa obrigação social indigna de confirmar que, sim, está "OCUPADO!"... dah!
O que é que esta gente quer?
Cwazy Cwazy!


Cousins


blá blá blá

Sem querer parecer pretensiosa, andei a checar alguns blogues e GSUS!
Ca ganda seca! É só poesia, nostalgia e drama. Muitas máscaras.
E muito pretensiosos... Palavreado carérrimo, so so boring.
Falam e não dizem nada. Só me fazem lembrar o nosso ex lampadinha, Dr.Jorge Sampaio.
Pouco sentido de humor, pouca simplicidade. Pouca veracidade.
Eu sei que não escrevo bem, sei que nao sou uma intelectual de esquerda (antiga esquerda), mas antes assim.
Tenho ideia que este blog tem os seus momentos chatos mas que alguma coisa do que digo fará algum sentido para os dois ou tres chineses que me visitam uma vez por mês.
Seja como for, fartei-me de rir com algumas frases que li.
Vou tentar imitar um bocadinho para os meus chineses se rirem:
Gardénia
Tempo que me levou para um mundo fraterno
no desembarque do teu olhar
Naqueles dias chuvosos e inexistentes em que nos tocávamos lívidos, lancinantes e ofegantes
Sintonia de carências como uma guitarra afinada
que toca em guerra e morte
Perdidos em encontros desconcertantes,
que o tempo não apagará
despercebido no desaperto do derrame final.
Gostaram?
Preferem?
Mudo para este genre? ou mantenho-me na pasmaceira e na palhaçada?

sexta-feira, setembro 05, 2008

To Fly or not to fly

A vida é um autentico circo.
Palhaços, muitos palhaços.Ricos, pobres.
Alguns com imensa piada, outros uma cambada de tristes.
Acrobatas cheios de pericia, treinados para a frieza em todos os momentos. A verdadeira eficiencia germanica que por tudo a funcionar.
Apresentadores e entertainers. Os politicos que andam por lá apenas para distrair o público da real life.
Ajudantes apressados que andam a montar e a desmontar cenários. O proletariado sem hipotese, sem sorte e que nunca passará da cepa torta.
Contorcionistas, fundamentais para a animaçao sexual da sociedade.
Malabaristas. O maquiavel, xico esperto que consegue tudo o que quer com as suas manhas.
Mágicos. Aqueles que teem o dom do esotérico, do toque, da surpresa, de nos deixar boquiabertos.
Animais amestrados, que não poderiam faltar, para demostrar bem a crueldade, submissão e prisao que o ser humano gosta de impor a todas as criaturas puras e inocentes.
O público. Aqueles que veem a vida passar à frente dos seus olhos como meros espectadores, sem nunca querer fazer realmente parte dela.
E claro, pessoas como eu.
Trapezistas, que se atiram sem segurança,com a ilusão de voar, sem pensar ou olhar para trás, num giant leep of faith, porque com rede nao teria graça.
E depois estatelam-se e morrem, mas em grande estilo.
É por isso que odeio circo e odeio a vida.