terça-feira, março 27, 2007

The Thin Red Line

Não me tem apetecido escrever. Também para escrever só por escrever não interessa.
A verdade é que não me pagam e quase ninguém comenta, por isso é quando calha.
Na mesma vou continuando com as minhas divagações estéreis.
Desta vez estou tão cansada que nem consigo dormir, e é nestas alturas que me dá para isto.
Fazer perguntas idiotas às paredes.
Quando era miúda só tinha certezas e a mania que sabia tudo.
Hoje percebo que não sei nada mesmo.Não percebo nada das pessoas.
Acho-as loucas.Acho-me louca por tentar entrar onde não é possível e ainda bem.
Não consigo perceber o que vai lá dentro. É um mistério, talvez o maior mesmo.
Saber o que se passa no interior de algo que nos transcende.
Se calhar por ter a mania, que já se esbate, de querer projectar aquilo que sou nos outros.
Continuo a cometer os mesmos erros, a querer que as coisas sejam como eu acho que deveriam ser.
Se eu fosse, eu fazia, eu dizia...uma bela treta.
Eu não sei o que quero.Continuo na eterna linha entre o sim e o não.
Há pachorra?Não, não há.
Uns dias, uma coisa, outros outra.
Não dá.
Tenho inveja de quem sabe o que quer.Mesmo.
Mas também tenho vontade de matar essas pessoas por serem mentirosas.
Gostava que alguém me levasse à certeza.
Esse lugar que não existe.

domingo, março 18, 2007

Oldies


terça-feira, março 13, 2007

Karma Police

Há muita gente que não acredita em karma,sobretudo tendo em conta as atrocidades que se praticam no dia a dia deste planeta moribundo.
Eu acredito.
Acredito que as pessoas não mudam a sua essencia, mas que se forem inteligentes, vão aprendendo a mudar certo tipo de comportamentos, supostamente inconsequentes, que possam ter tido no passado.
Eu tive alguns, não muitos acho eu, provavelmente os mesmos que toda a gente, mas suficiente para ter feito alguns estragos.
Mas o que é interessante, é ver que os anos passam, e esses estragos estão lá, à nossa espera, para um dia, quando menos esperamos, nos virem bater à porta.
A diferença, entre o bom e o mau karma, é ter a capacidade de assumir o erro, pedir desculpa e tentar que nos vejam com outros olhos, sem ser como criatura maquiavélica ou desprendida.
A verdade é que fazemos coisas, por vezes até contraditórias com o que sentimos, sobretudo em tenra idade, e não sabemos explicar de todo porquê.
Se calhar há emoções demasiado sérias e fortes para se lidar quando ainda se gosta de desenhos animados - por acaso ainda adoro alguns hoje em dia -, se calhar é dificil ficar por ali quando a vida ainda tem tanto para nos oferecer.
Seja como for, dei o primeiro passo e tentei redimir-me, e fui surpreendida por ver que, do outro lado, não havia tanta paranoia, mas sim a percepção de que eu era uma criança com a cabeça no ar e sem más intenções.
Saiu-me um peso dos ombros que carregava há muito, muito tempo.

domingo, março 11, 2007

C&R


quinta-feira, março 01, 2007

I Love U baby...

Tenho um hábito horrível e maçador, sobretudo para quem tem de me aturar, que é, quando gosto de uma música, ouço-a vezes e vezes sem conta até me passar a excitação da novidade.
Ultimamente já não acontece tanto, talvez pela fraca qualidade ou por já não haver tanta coisa que me entusiasme -a nível musical claro-, mas como em tudo ainda vão havendo umas surpresas.
E agora ando obsessivamente a chutar aquilo para os ouvidos.
É um bocadinho comercial, mas tem qualquer coisa de 80´s que me traz uma nostalgia e um feeling romantico que me dá boa disposição.
Infelizmente o cantor encontra-se internado com uma depressão.
Pelos vistos com ele não funcionou...
Também com tanta droga à mistura não há quem se safe. Mas não deixa de ser irónico.
Seja como for, agora já com um pé no Brasil, vou levar no meu i-pod esta tune e ouvi-la no avião até enjoar.
Quem quiser ouvir aconselho o cd Rudebox.
Robbie Williams, She´s Madonna.
E sim, a música é dedicada à Diva.
Lucky Bitch.