Mature and all that crap!
Crescer é uma merda. Ser maduro é uma merda.
Só quando se é maduro, se é que se pode afirmar tal coisa, é que se percebe que a fase "adulta" é uma merda. A maturidade. Uma palavra cheia de bagagem com peso a mais.
A naõ ser para aqueles que já nascem velhos e adoram ser senhorzinhos com os seus filhinhos e os seus programinhas fora no fds no monovolume de dia e "programinhas" de Putas ou amantes à noite.
Tudo o que parecia bright and shinning na infancia dissolve-se em desilusões, preocupações, stress, doenças, desavenças, dor, morte. Todos os factores maus e terriveis aparecem e dissipam rapidamente a alegria de viver.
E não há hipotese de fugir. Por mais positivos e entusiastas que sejamos, há sempre algo ou alguém que nos consegue dobrar, quebrar, fragilizar. A vida é traiçoeira ingrata e manipuladora. E não vale a pena entregar a alma porque não tem retorno. Não há vale nem crédito que valha nada do que se tenha feito. Nada.
Há sempre uma má notícia ao virar da esquina numa terça feira à tarde, quando menos esperamos.
Não há fuga. Faz parte.
Ninguém quer sofrer, ninguém quer chorar, ninguém quer estar doente.
But thats life! Get over it!
Só que em crianças eramos como animais que não têm a noção da sua curta existência.
Viviamos em plenitude. Qualquer disparate por mais nonsense que fosse era o delirio total.
Não tenho nostalgia do passado e tive uma infancia muito feliz, talvez tenha apenas saudades de ver a minha mãe e pai mais novos e saudáveis, mas também não gosto de ser madura, se é que o sou. O presente é chato, enfadonho, mal encarado. Foi como se me tivessem retirado as entranhas e só ficou a carcaça a funcionar confortably numb.
E nunca gostei de fruta madura. É mole, farinhenta, nao tem sumo e sabe a mofo.
Gosto e quero não ser madura.
Quero gritar com as pessoas, dizer-lhes a verdade na cara, mandar os vizinhos à merda, dizer palavrões no carro, viver no mundo real nao politicamente correcto, mesmo quando o mundo real me anda a foder a vida à grande.
Infelizmente ou não, são essas más notícias de terça feira que nos fazem repensar, reavaliar, ter a noção que esta viagem é curta, muito curta mesmo e que quem não estiver no mesmo barco e no mesmo nível vai parar à prancha e vai borda fora.
Só quando se é maduro, se é que se pode afirmar tal coisa, é que se percebe que a fase "adulta" é uma merda. A maturidade. Uma palavra cheia de bagagem com peso a mais.
A naõ ser para aqueles que já nascem velhos e adoram ser senhorzinhos com os seus filhinhos e os seus programinhas fora no fds no monovolume de dia e "programinhas" de Putas ou amantes à noite.
Tudo o que parecia bright and shinning na infancia dissolve-se em desilusões, preocupações, stress, doenças, desavenças, dor, morte. Todos os factores maus e terriveis aparecem e dissipam rapidamente a alegria de viver.
E não há hipotese de fugir. Por mais positivos e entusiastas que sejamos, há sempre algo ou alguém que nos consegue dobrar, quebrar, fragilizar. A vida é traiçoeira ingrata e manipuladora. E não vale a pena entregar a alma porque não tem retorno. Não há vale nem crédito que valha nada do que se tenha feito. Nada.
Há sempre uma má notícia ao virar da esquina numa terça feira à tarde, quando menos esperamos.
Não há fuga. Faz parte.
Ninguém quer sofrer, ninguém quer chorar, ninguém quer estar doente.
But thats life! Get over it!
Só que em crianças eramos como animais que não têm a noção da sua curta existência.
Viviamos em plenitude. Qualquer disparate por mais nonsense que fosse era o delirio total.
Não tenho nostalgia do passado e tive uma infancia muito feliz, talvez tenha apenas saudades de ver a minha mãe e pai mais novos e saudáveis, mas também não gosto de ser madura, se é que o sou. O presente é chato, enfadonho, mal encarado. Foi como se me tivessem retirado as entranhas e só ficou a carcaça a funcionar confortably numb.
E nunca gostei de fruta madura. É mole, farinhenta, nao tem sumo e sabe a mofo.
Gosto e quero não ser madura.
Quero gritar com as pessoas, dizer-lhes a verdade na cara, mandar os vizinhos à merda, dizer palavrões no carro, viver no mundo real nao politicamente correcto, mesmo quando o mundo real me anda a foder a vida à grande.
Infelizmente ou não, são essas más notícias de terça feira que nos fazem repensar, reavaliar, ter a noção que esta viagem é curta, muito curta mesmo e que quem não estiver no mesmo barco e no mesmo nível vai parar à prancha e vai borda fora.
16 Comments:
Então amiguinha? Qué pasa de tão mau na tua vida? Queres ir tomar um coffee ou passear na relva descalça para sentir a Terra ligada a ti?... Eu acho k é da cidade... desligamo-nos das coisa e da vida e de sorrirmos só porque sim... Anda, mi liga, vai... Vens ver os gémeos e rir-te um bocado (não tenho minivan, by the way :-)...) A vida é boa, amiga, tens é de entrar dentro dela e não ela dentro de ti... uma beijoca com amor, Teresa
Pois não, mas é esta vida que tem de se viver...ou conheces outra? Ser inteligente é muito mau, porque quanto mais pensas, mais te apercebes que a vida é isto. E que isto não é nada. Nihil. Não leias mais Nietzche ;)
nada é nada...é o que vale
Teresa...este post nao é um reflexo da minha vida mas sim da de todos nós...
mas thanks anyway sweetie...
A vida é boa e é má..depende da altura...acredita que a minha nao é nada má!E estou bem ligada à terra.
Acho o maximo teres gémeos!
Rita, eu adoro Nietzsche....isto nao tem nada a ver com ele...
Isto nao é nada mas U have to deal with it! E sim, pode haver outra vida...nao é preciso estar stuck com amigos idiotas ou rodeada de pessoas que nos dao bad vibes.
bj
Sim, tudo o que puderes mudar, muda. Amigos idiotas que nos dão bad vibes não são amigos. Borda fora. O problema é aquilo que não depende de nós. É isso que acaba connosco, as tais notícias de terça feira. E quanto a essas, nada a fazer. Andamos aqui por acaso e vamos embora por acaso. Tentamos pensar que não para aguentarmos a existência, senão dávamos todos um tiro nos miolos.
Mas, enfim... é sexta-feira e está sol lá fora. Não ligues aos meus pensamentos, que eu penso demais ;)
Olha, eu estou em completo desacordo contigo. Eu acho que a maturidade nos faz ver a vida com melhores olhos. Faz-nos perceber que nada e' o fim do mundo e que tudo tem solucao. Que se pode dar a volta e recomecar as vezes que se quiser/precisar. Que as coisas que pareciam bright and shinning afinal nunca o foram e que ha' outras coisas que valem muito mais, embora na altura parecessem dull. Que a vida e' madrasta, nao ha' duvida, mas o que a maturidade nos faz ver e' que nao e' importante as vezes que se cai, que nos quebram, mas sim como nos refazemos. Tambem nos faz saber discernir as coisas que se podem alterar e as que nao vale a pena mexer, e a melhor maneira para o fazer. Teria muito mais para dizer, mas isto ja' vai longo.
Eu acho que crescer e' bom, e que a maturidade nos traz uma perspectiva mais sensata da vida, que a mim me fazia falta.
Bjs querida
Ra, tu pensas demais?nao. Tu analisas demais...nao é so pensar.
O sol é indiferente in these matters.
Gi, talvez eu nao saiba avaliar essa palavra entao...ou nao perceba o conceito.
No meu caso lembro-me de saber discernir mta coisa em teenager e como fazê-lo...hoje em dia já nao...
Se calhar sou um Benjamin Button!
No teu caso, acho que o teu historial faz de ti uma pessoa especial. Noa vou aprofundar mais.
Love u, miss u but the house is too small for me and the mother in law right? LOLOLOL
kiss
E agora que penso nisso, o meu caso tb é especial. Talvez esteja aí the gap.
Talvez seja a diferenca de timming. Acho que tens razao.
And don't be silly. A casa nao e' muito grande, mas uma casa de banho para 7 comeca a ser complicado.
Cat, liga-me sim? beijos
Ora, muito bem dito! Goste ou nao se goste, é mesmo assim.
This is not about me! Damn!É uma visão..
mas eu ligo te lol....
Este comentário foi removido pelo autor.
maturity is like fruit, if you are too mature you taste like crap
lolololol..like crap! holly crap!
Enviar um comentário
<< Home