terça-feira, maio 30, 2006

Thanks, But no Thanks.

Não há dúvida que com a evolução dos tempos, há coisas que seguem para um lado muito negativo e estúpido.
Pode ser bom ter liberdade de fazermos o que bem nos apetece, e mandar toda a gente á merda se for preciso, mas há coisas que não consigo compreender, como o total desprendimento de certas pessoas à maneira como devem tratar os outros em algumas ocasiões importantes.
Isto vem a propósito de há tempos, ter visto uma cena lastimável acontecer a uma amiga minha, que me fez pensar:
O que é que acontece após duas pessoas terem trocado flúidos, que faz com que se distanciem e nem consigam olhar nos olhos e falar normalmente.
Não deveria ser o contrário?
Mesmo que a coisa não tenha futuro, houve intimidade, houve beijos, houve intensidade (etc!), e para todos os efeitos é um momento que foi partilhado.
Por isso, qual é a ideia de ignorar a pessoa a seguir?
Ao menos obrigadinha, não?
Acho tão triste e tão humilhante para a raça humana, que usemos aquilo que nos distingue dos animais, para ter atitudes rídiculas.
Se fosse comigo preferia que alguém me mandasse directamente (sem ser por telefone, mail ou msn) bugiar e me dissesse na cara que o que tinha acontecido tinha sido um fiasco, do que mudar de direcçaõ ao ver-me passar.
Pelo menos assim ainda haveria algum respeito e se calhar a possibilidade de amizade, agora cobardias, não obrigada.

quinta-feira, maio 25, 2006

Us

terça-feira, maio 23, 2006

Wrong

Há muita gente que acha que tem o emprego errado, o marido errado, a família errada etc.
Pelo menos hão de haver sempre uma ou mais coisas que não batem certo na nossa vida, o que é perfeitamente normal.
Não sou excepção.
Moro no país errado.
Admito.
Não gosto especialmente de Portugal (embora haja umas terreolas onde não se passa nada e são castiças para passar fins de semana) acho que Lisboa é uma cidade feia, péssima para se morar- cheia de gente horrorosa, cinzenta, mal encarada e mal vestida - que até pode ter umas partes engraçadas, mas em geral a sua arquitectura, mix de várias tentativas falhadas, é terrível, com prédios tenebrosos, inundados de mau gosto e pretensiosismo.
Não gosto especialmente dos portugueses, não me identifico com a cultura nacional, com a sua mentalidade provinciana, com má criação que se pratica, com a inveja, com dizer mal nas costas das pessoas, com o ódio das mulheres umas para as outras, com a falta de respeito pelos animais, com obras milionárias gastas em merda atrás de merda, tipo estádios de futebol e praças de touros.
Acho tudo uma palhaçada, e sei bem que estou em minoria (talvez não tanto em relação a Portugal) pois cada vez que digo que odeio touradas fica tudo muito espantado, como se eu é que fosse uma animal lover freak, lá por não apreciar espectáculos que envolvem tortura e morte, e cada vez que digo que me estou nas tintas para a merda do futebol também sou vista como sei lá o quê.
Claro que meio mundo vibra com futebol, mas parece-me que terão mais interesses para além disso, ao contrário do tuga que faz disso objectivo de vida.
E se ainda não emigrei para outro país, pelo menos durante alguns meses por ano, é porque não posso, mas para lá caminho a passos largos.
Como tal, podem ficar com a vossa terrinha feia, cheia de antipatia e mentalidade retrógada, e continuem a ir á bola dizer palavrões e pagar para ver cobardes de collants cor de rosa a espetar varas em animais inocentes, que eu vou me por a andar daqui ASAP!

sábado, maio 20, 2006

Congratulations My Love

quinta-feira, maio 18, 2006

One Step Further two Steps Back

Conheço imensa gente que já foi a um astrólogo ou bruxa ou como lhe quiserem chamar, imensa gente que vai regularmente e imensa gente que quer ir.
Eu própria fui uma vez e confesso que a mulher acertou numa ou outra coisa sem eu abrir a boca, mas também falhou no essencial.
Claro que como todos, não resisto a espreitar o resumo do que será a minha vida nos próximos oito dias, e dá-me sempre vontade de rir a generalização destas previsões astrológicas baseadas em posições planetárias e instintos espirituais.
Mas a verdade é que não tenho qualquer interesse em saber o que o futuro me reserva, aliás prefiro descobrir as surpresas boas ou más que me esperam.
Qual seria o ponto de viver algo já escrito e decifrado, em vez de receber cada dia como se fosse o primeiro?
Absolutamente nenhum.
Tento sempre pensar que o futuro irá ser brilhante, apesar de ver que independentemente do passado, há quem tenha tendência para pisar o risco e repetir as burriçes que já fez.
Mas a vida é isso, um passo á frente, dois atrás.
Pelo menos para mim.
Seja como for, talvez mais lentamente do que alguns, aprendi que há coisas que só a nós nos cabe organizar mentalmente e talvez então encerrar de vez.
Pelo menos é bom saber que vai haver um amanhã.
Mas que venha o futuro e logo se vê o que acontece...

segunda-feira, maio 15, 2006

Zen

quinta-feira, maio 11, 2006

Round and Round we Go

Eu costumo dizer que isto em Lisboa é o "baralha e volta a dar".
É uma expressão que reflecte o facto de muitos dos meus amigos separados acabarem por se juntar com A, que já foi casada com B e que é amiga de C, ex mulher de D, que foi casado com E, e por aí adiante.
Enfim, uma grande salganhada de letras.
Mas não será assim em todos os meios?
Os gajos de chelas não andam com as gajas de chelas?Os futebolistas não andam com as modelos?Os ciganos não andam com ciganas?A D.Emília não anda com o Sr.Inácio?
De facto, está-se vinculado ao circuito em que se move, e por consequencia ás pessoas com que se dá.
É o enjoo total do meio pequeno e enclausurado.
Daí o famoso e típico caso do gajo que foi consolar a mulher do amigo e acabou enrolado com ela...
A verdade é que as coisas acontecem porque as pessoas estão próximas e acabam por se envolver quando estão mais vulneráveis e diga-se também, a jeito.
Mas entao o que é que as pessoas separadas hão de fazer para ter novos conhecimentos nesta terrinha de palmo e meio, sem ser estar com os amigos dos amigos dos amigos de há vinte anos?
Quer-se dizer, á noite é improvável conhecer alguém de jeito, e de dia em Lisboa nao dá, tendo em conta que isto não é propriamente NY!
Talvez por isso é que toda a gente anda em flirts manhosos com os "qlegas", coisa que a mim francamente dá me arrepios, sobretudo depois das historias sinistras que tenho ouvido, mas confesso até certo ponto compreendo.
Claro que há o reverso da medalha.
Quando alguém se apaixona por um ser fora do contexto e quer que este se encaixe nos seus moldes sociais e estilo de vida.
É um faz de conta, digno da Alice no país das maravilhas, duas pessoas de mundos diferentes e que no entanto, supostamente, encaixam.
Mas é dificil, e preciso muita paixão para enfrentar familia e amigos ao trazer um alien para dentro de casa.
Claro que, como sempre, há casos em que o amor prevalece.

terça-feira, maio 09, 2006

You Should be Dancing

sexta-feira, maio 05, 2006

Are you talking to Me?

Já tirei a carta há uns anos valentes e como tal, tive o privilégio de andar anos sem ter que entrar num antro mal cheiroso e repleto de energias negativas, chamado taxi.
Só que agora, à conta da minha atitude responsável, tenho que andar em três ou quatro nas noites de fim de semana.
Já não aguento.
Estou completamente farta de me pegar com eles, de ouvir palavrões, comentários racistas e outros deleites, vindos de algum bigode farfalhudo que esconde frustração e ignorãncia.
Ainda numa noite, entrei com um amigo brasileiro, e não foi preciso passar muito tempo para termos que ouvir, "vai lá pá tua terra pá!".
Eu que posso afirmar conheçer bem o brasil e as suas gentes, nunca apanhei nenhum taxista malcriado e nunca ninguém me mandou voltar para aminha terra, embora, se haja alguém com razão de o fazer são eles, pois a bela ideia de atracar uns barquitos e massacrar aquele povo foi, sabe-se bem de quem.
Aliás, o povo brasileiro pode dar umas lições de boa educaçao e simpatia ao mal encarado e bruto do tuga, que ofende para esconder o medo sem fundamento, de que este vem para cá apenas para lhe roubar trabalho, normalmente fantástico, a servir á mesa ou qualquer outro onde se trabalha á seria, horas a fio, a ganhar mal, coisa que o preguiçoso do português adora.
Seja como for, já tentei dizer umas verdades a essas bestas que só apitam e nem conduzir sabem, mas claro que tudo lhes é indiferente debaixo do seu manto de ordinariçe e vulgaridade, e a única coisa que ouvi foi, "vai pó caralho pá!", o belo palavrão inconsequente dito pelo típico labrego nacional.

terça-feira, maio 02, 2006

Brasil By Night