Sunshine
Estive a ver um filme sobre um eventual fim do mundo.
Poético, fatalista, angustiante.
Mas sempre que vejo este genero de coisas, sinto que, se por um lado é bom agarrarmo-nos ao que temos, também é bom não tomar nada por garantido.
É esse sentimento que arruina o potencial humano.A mania da imortalidade.
Perde-se a faisca, o limbo entre a vida e a morte.
O fio da navalha que faz sentir cada respiração.
O amor em tempo de guerra. Tudo que é realmente sentido à flor da pele porque pode acabar a qualquer momento.
E a vida é assim. Acaba como começa. Do nada. De repente. Sem aviso.
É bom ser fatalista. Saber que é melhor não esperar muito e saborear o que se tem. A cada dia.
Muito melhor do que viver agarrado a coisas que não valem nada, com ilusoes da vida dos outros, e pensamentos obsoletos.
É muito bonito imagens de velhiçe, planos de viagens de sonho, planos de não fazer nada senão ler, pintar, passear.
Tempo de qualidade.
Mas não existe tal coisa.Existe apenas tempo, tempo que passa.
Tempo que pode acabar amanha.
Planos são sonhos de algodao doce.Desaparecem rápido, sao optimos enquanto duram.
Nada é nosso, ninguém é nosso.
Cada olhar para o mar, para o céu, para a lua, para quem se ama deve ser olhado como se fosse o primeiro, pois pode ser o último.
4 Comments:
Dear Cat,
Ui...o que foste escrever. Ia fazer um post longo a filosofar sobre o assunto, mas decidi deixar para logo à noite entre Eristoff Blacks - a discussão sairá mais interessante devidamente regada!
Big kiss, Bee
Cat,
o "unico" problema é que vivemos em sociedade...e muito desse aproveitar, está condicionado por isso....o dificil é arranjar o equilibrio.
bjs
bee...lol!hasta luego..
pp...aproveitar é aproveitar..olhar para o mar ou saborear um cheese está dentro dos parametros da sociedade...
Mas percebo o teu ponto.
Girls, see you later, pinta-línguas!
Planear só nos leva a criar expectativas e depois, olha e depois está tudo lixado.
Aproveitar o momentos e vive-los intensamente, dia após dia!
Kiss
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